Duas vizinhas viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar que era briga na certa. Um dia Dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que ia fazer as pazes com Dona Clotilde. Ao se encontrarem, muito humildemente, disse Dona Maria:
Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos, sem motivo aparente. Vamos acabar com isso e fazer as pazes.
Clotilde estranhou a atitude da velha rival e disse que ia pensar. E foi matutando:
Essa Maria não me engana. Deve estar querendo me aprontar alguma coisa. Vou mandar um presente e ver a reação dela.
Preparou uma cesta coberta com um lindo papel de presente, mas dentro encheu de esterco de vaca.
Adoraria ver a cara dela ao receber esse maravilhoso presente, pensou.
E mandou a empregada entregar na casa da rival, com um bilhete dizendo: a sua proposta de paz está aceita. Alguns dias depois Clotilde abre a porta e recebe uma lida cesta também coberta de papel.
É a vingança daquela asquerosa, pensou Clotilde. O que será que ela me aprontou?
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver que estava cheia das mais belas flores que podiam existir. E com um cartão com a seguinte mensagem: estas flores eu ofereço em prova de amizade. Elas foram cultivadas com o esterco que você me mandou, que foi um excelente adubo para o meu jardim.
Moral da história: só podemos dar aquilo que possuÃmos.
Os textos de abertura são colaborações enviadas por telespectadores ao, através de cartas, fax ou email.
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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